terça-feira, agosto 31, 2004
Por terras Gaulesas
Tenho trocado novidades com o João, e parece que a aventura está do seu agrado: foi muito bem recebido em Lyon. Infelizmente, só dentro de uns dias é que terá acesso fácil à net, pelo que teremos de esperar pacientemente pelos seus posts, escritos daquele jeitinho que só ele sabe. RM
sexta-feira, agosto 27, 2004
Bons livros, bons programas de TV
As férias ofereceram-me uma abundância de tempos livres à qual não estava habituado. Houve tempo para tudo, sobretudo para a convivência prolongada com os restantes membros do meu clã e para as serenas leituras de Verão.
Adorei ler o "Meridiano de sangue ou o crepúsculo vermelho no Oeste" de Cormack McCarthy, um livro sombrio que descreve a violenta expansão americana no Velho Oeste selvagem (Ed. Relógio d`água). Também gostei do "Impasses" de Fernando Gil e Paulo Tunhas (Europa-América) e dos sublimes clássicos que nunca tinha lido: o "Amor de perdição" de Camilo Castelo Branco e "O coração das trevas" de Joseph Conrad. Outras obras se leram, mas estas são as que mais me marcaram nos últimos tempos.
Quanto à TV, os Jogos Olímpicos permitiram elevar a qualidade do entretenimento televisivo. Tento não perder os episódios de "A alma e a gente" - sábado às 21h na 2 -, "Os sopranos" - segunda às 22:30 na 2 - e o "Por outro lado", que inexplicavelmente é transmitido à meia-noite de segunda, na 2. A CNN surpreendeu-me com algumas reportagens de qualidade: "Spark", programa sobre alta tecnologia que deixa o "2010" da 2 atolado na idade da pedra; "Inside the Middle East", um documentário harmonioso que nos mostra a face do Médio Oriente que não aparece nos noticiários - hoje às 15h; e não vou perder amanhã à noite o grande documentário "A missão de George W. Bush", com testemunhos inéditos de amigos e companheiros de percurso. A propósito, a recente campanha de mentiras lançada pelos Republicanos, onde se procura negar o mérito e a coragem de John Kerry no Vietname, não consegue esconder que Bush se safou desse conflito, e isso é um facto em relação ao qual ele não consegue iludir o povo americano. RM
Adorei ler o "Meridiano de sangue ou o crepúsculo vermelho no Oeste" de Cormack McCarthy, um livro sombrio que descreve a violenta expansão americana no Velho Oeste selvagem (Ed. Relógio d`água). Também gostei do "Impasses" de Fernando Gil e Paulo Tunhas (Europa-América) e dos sublimes clássicos que nunca tinha lido: o "Amor de perdição" de Camilo Castelo Branco e "O coração das trevas" de Joseph Conrad. Outras obras se leram, mas estas são as que mais me marcaram nos últimos tempos.
Quanto à TV, os Jogos Olímpicos permitiram elevar a qualidade do entretenimento televisivo. Tento não perder os episódios de "A alma e a gente" - sábado às 21h na 2 -, "Os sopranos" - segunda às 22:30 na 2 - e o "Por outro lado", que inexplicavelmente é transmitido à meia-noite de segunda, na 2. A CNN surpreendeu-me com algumas reportagens de qualidade: "Spark", programa sobre alta tecnologia que deixa o "2010" da 2 atolado na idade da pedra; "Inside the Middle East", um documentário harmonioso que nos mostra a face do Médio Oriente que não aparece nos noticiários - hoje às 15h; e não vou perder amanhã à noite o grande documentário "A missão de George W. Bush", com testemunhos inéditos de amigos e companheiros de percurso. A propósito, a recente campanha de mentiras lançada pelos Republicanos, onde se procura negar o mérito e a coragem de John Kerry no Vietname, não consegue esconder que Bush se safou desse conflito, e isso é um facto em relação ao qual ele não consegue iludir o povo americano. RM
domingo, agosto 22, 2004
O Português mais rápido de sempre
Chama-se Francis Obikwelu e acaba de ganhar a medalha de prata nos 100 m planos. Recorde pessoal, recorde nacional, recorde europeu e sexta melhor marca mundial de sempre! Ver esta prova em directo foi a melhor forma de terminar as férias, com o sentimento sempre renovado que o nosso país tem um povo que apesar de diversas dificuldades consegue por vezes atingir os mais elevados padrões mundiais. E as dificuldades de Francis foram superiores às de muitos atletas portugueses, nomeadamente o seu emprego como operário da construção civil. Parabéns, Francis, parabéns Portugal e já agora parabéns ao Sérgio Paulinho, cuja medalha de prata também foi aplaudida entusiasticamente por todos nós. RM