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sábado, abril 30, 2005

Vale a pena dar lá um salto! 

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Apesar da falta de tempo na próxima semana, tenho que ir à Ovibeja. O meu primo já me convidou e tenho estadia garantida. Sim, estadia, pois tão bom quanto o dia na feira é a noite passada com os estudantes da cidade! E como as noites em Beja não acabam cedo, é bom ter um poiso seguro para recuperar forças...
Se forem a Beja, não deixem de visitar o castelo e a sua fabulosa Torre de Menagem. Além de ser um monumento magnífico, poderão usufruir de uma paisagem magestosa.
Vemo-nos na feira!
RM

sexta-feira, abril 22, 2005

Venceu o bom senso 

Carmona Rodrigues é o candidato do PSD para a câmara de Lisboa, nas próximas eleições autárquicas. Competente, preparado, com uma imagem respeitável junto do eleitorado, eis aqui um adversário com condições de vencer Carrilho. Mas como neste confronto a capacidade política é mais importante que a capacidade técnica, creio que os ventos sopram a favor de uma presidência de esquerda no município... caberá aos eleitores decidir quem consideram o melhor. O PSD já o fez.
RM

quinta-feira, abril 21, 2005

E vocês, onde vão passar o fim de semana prolongado? 

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Um excelente 25 de Abril para todos, e não percam tempo a ver as cerimónias na Assembleia da República; a Liberdade celebra-se no convívio com os nossos, fazendo uma bela almoçarada (regada com um bom vinho Alentejano) e apreciando os benefícios desta jovem democracia. Não se celebra fechado em casa, sentado num sofá, a ver e ouvir as banalidades de que estamos todos fartos. Bom fim de semana prolongado!
RM

quarta-feira, abril 20, 2005

Debater a cultura faz muito bem (II) 

A conversa subiu de tom quando Daniel Oliveira se referiu a um texto de Oriana Fallaci (colocado na revista), acusando a autora italiana de xenofobia anti-muçulmana e desonestidade intelectual (esta "desonestidade intelectual" refere-se a uma célebre entrevista que ela fez a Álvaro Cunhal, na qual se ficou com uma ideia pouco abonatória do velho vermelho - ainda hoje não se sabe se Cunhal disse de facto aquilo). Pedro Lomba (que esteve discreto quase todo o debate) cortou a discussão com uma citação de Oriana: "Eu não gosto dos homens Argelinos!", que pôs a audiência a rir e permitiu acalmar os ânimos de todos. Pedro Mexia perguntou a Helena Matos: "O que é o Ocidente?". A resposta foi vaga e pouco esclarecedora. Mas numa coisa teve razão Helena Matos: "Eu não fui educada numa cultura que me permita aceitar as torturas que sofrem as mulheres [cristãs e muçulmanas] do Sudão!". Eu não podia concordar mais. E creio que o "multiculturalismo" tem que se vergar perante os direitos humanos. Agora, a quem cabe impôr esses direitos? Aos EUA? À UE (Ah Ah Ah)? Quantos rapazes da minha antiga faculdade estariam dispostos a oferecerem-se para combater milícias extremistas, no meio do caldeirão infindável do Darfur, um inferno a milhares de quilómetros da casa, da família, dos bares e discotecas onde se embebedam, do computador onde brincam às guerras, do sofá confortável onde assistem aos jogos de futebol? A resposta é difícil, mas enquanto o Ocidente brinca às perguntas e respostas, há milhares de pessoas a serem chacinadas no Sudão. Por isso e por muito mais é que alguém disse brilhantemente no debate: "O pior inimigo do Ocidente é o próprio Ocidente!" As horas passaram a voar, e como certamente havia jantares marcados e também uma equipa de produção (das Produções Fictícias) que provavelmente não estava a trabalhar à borla (enquanto nós, espectadores, não pagámos nada), foi lançado o sinal para apressar a parte da crítica musical e literária. Foi pena. Sobretudo porque os livros iam ser criticados na forma que mais gosto: com bastantes excertos retirados e comentados. Não sendo isso possível, ficou-se com uma ideia menos clara sobre as obras, e no fim Daniel Oliveira teve o bom senso de deixar para o próximo mês a sua crítica ao livro de José Manuel Fernandes "Ninguém é neutro", relacionado com a segunda guerra do Golfo. Saí bem-disposto do São Luiz, e circulei pelas bonitas ruas do Chiado enquanto apreciava o fim da tarde. Voltamos a encontrar-nos em Maio. RM

terça-feira, abril 19, 2005

Habemus papam! 

Gosto de homens conservadores, e sou amigo de alguns. Mas quando o que está em causa é a orientação da Fé de mil milhões de seres humanos, creio que o conservadorismo não é a melhor opção, pois corre-se o risco grave de se ser ultrapassado pelas imparáveis mudanças do nosso tempo. O Cardeal Joseph Ratzinger, agora Papa Bento XVI, é um homem que admiro pela sua ampla cultura e inteligência. Não faço prognósticos sobre o seu papado (acho aliás que ninguém tem capacidade para fazê-los). Espero apenas que o seu amor pela Doutrina e pela Regra não ensombre o amor que o Papa deve ter pelos mais indefesos e desfavorecidos, que amam a Igreja mas não se conseguem proteger da fome, da guerra, da sida.
O duro combate contra o relativismo moral será uma batalha pessoal na qual Bento XVI terá poucos aliados e muitos adversários, sobretudo no mundo ocidental industrializado. Mas trata-se de um desafio que tem de ser vencido a todo o custo, sob pena de legarmos aos nossos descendentes um mundo anárquico e sem referências, um mundo no qual eu não seria capaz de viver.
RM

NON 

A mais recente sondagem relativa às intenções de voto dos franceses no referendo à Constituição Europeia dá ao "Não" 56%, e ao "Sim" apenas 44%. São boas notícias para todos os que estão descontentes com o texto da Constituição (é o meu caso, como já sabem). Porque caso o Não vença nas terras gaulesas, podemos estar descansados, pois todo o esquema de aprovação ficará desmoronado. O mais certo é depois nem haver referendo em Portugal...
E depois do Não, o que sucederá? Bom, ninguém sabe ao certo, pois os "estadistas" que iniciaram o processo consideraram inaceitável que houvesse uma recusa democrática da Constituição; isto diz muito sobre a falta de respeito democrático que tais dirigentes têm em relação aos cidadãos europeus.
Espero poder em breve colocar aqui alguns artigos da Constituição que me preocupam.
RM

quinta-feira, abril 14, 2005

Debater a cultura faz muito bem 

Convidei uns amigos a assistirem ao debate "É a cultura, estúpido!", que ocorreu na passada quarta-feira no jardim de inverno do teatro municipal São Luis, em Lisboa.
Infelizmente não puderam ir ( por motivos de força maior... :) ), mas eu fui e gostei bastante.
A entrevistada foi a jornalista Helena Matos, que acaba de lançar o projecto de uma revista liberal, a Atlântico. A entrevistadora foi Anabela Mota Ribeiro, que ao vivo me surpreendeu pela sua jovialidade e segurança nas perguntas.

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De facto, a ideia que eu tinha de Anabela Mota era bastante pobre: por um lado, gostava das suas entrevistas para as selecções da reader`s digest, por outro concordava com o cronista do Expresso Pedro d`Anunciação, que criticava a sua "excitação fria" e mau desempenho enquanto apresentadora do programa cultural da 2: , o Magazine. Hoje em dia discordo com o cronista, não só porque o debate alterou o meu olhar sobre Anabela Mota, mas também porque se tornou claro para mim que o velho patriarca cronista tem uma sanha persecutória contra a jovem jornalista: ainda no último sábado, classificou um programa degradante da RTP memória com 16 valores, dando 9 ao Magazine e reforçando como sempre o nome da apresentadora...
Adiante. A entrevista começou com a pergunta certeira de Anabela: "Esta revista é de esquerda ou de direita?" Helena Matos respondeu que é uma revista liberal, quer no plano moral (é de esquerda) quer no plano de política económica e social (é de direita). Mas Daniel Oliveira não gostou da definição "liberal" e defendeu a sua tese de que a Atlântico é claramente de direita. Trouxe para a discussão uma questão interessante:
- Se um grupo de pessoas apresentar um projecto de revista ideológicamente de esquerda ao grupo Mello para ser financiada, e a José Manuel Fernandes (director do jornal Público) para ser divulgada, será que receberiam todos os apoios que você conseguiu obter?
A resposta foi categórica:
- Um projecto de esquerda na comunicação social portuguesa tem sempre maior probabilidade de gerar lucros que um de direita, pelo que os grupos económicos têm a ganhar mais com revistas de esquerda. Quanto ao apoio do Público... eu não tenho dinheiro para uma campanha publicitária, e a entrega gratuita do primeiro número da revista junto com o jornal pareceu-me bastante benéfica quer para nós quer para o próprio jornal.
Amanhã (ou depois...) prosseguirei com os meus comentários ao "É a cultura, estúpido!" de Abril de 2005.
RM

domingo, abril 03, 2005

Partiu o mais amado 

A morte do papa João Paulo II, ocorrida ontem, provocou uma onda de comoção em todo o mundo. Tratou-se da perda de um dos maiores líderes católicos de sempre, um homem que deixou o exemplo de como deve agir e reflectir um papa. A sua aproximação aos fiéis de 129 países, levando na sua voz a mensagem da Igreja, marcou definitivamente e de forma positiva o seu pontificado.
Vai deixar muitas saudades. Que descanse em paz.
RM

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